07/07/2012

Na Feira Internacional do Artesanato, foi assim... Maluca como sempre.

Queridos Amigos,
Com a cabeça e o coração presos ao que vi e ouvi ontem no 7º Almoço das Mulheres do Séc. XXI (o meu primeiro), queria retirar-me do mundo pelo tempo que fosse necessário para consolidar tudo o que vi e ouvi, para "acachapar" bem dentro de mim de forma a não voltar a sair, nem nas curvas da vida, para reter a ferro e fogo aquilo que me calou profundinho e veio que nem uma seta de solução para tantas e tantas coisas na minha vida. E na de tantos e tantas que me rodeiam e que necessitam - como pão para a boca e com urgência - disto mesmo que eu vi e ouvi. E penso em mim e em cada uma e em cada um. E não quero - não posso - esquecer isso da mesma e exacta forma que não posso perder um tesouro. E este é  o meu tesouro. Para a vida.
E não quero - não posso ! - deixar entrar na minha cabeça nada que ocupe o lugar destes temas de "uma vida", demasiado valiosos e demasiado urgentes. Para mim e para tanta gente à minha volta. E vou dizer, um a um, aos que estão com dificuldades: "olha tu sabes que ... e que... e que, assim podes resolver tudo? Com paciência e devagarinho. Mas podes. Não tenhas medo!" E, depois, eu e a outra e o outro, e mais outro (penso em cada uma e em cada um: nos seus anseios, aspirações, felicidades e preocupações, tristezas e alegrais) com a adesão da liberdade plena, vamos por esses caminhos que são caminhos de amor e de felicidade. Com liberdade porque nós escolhemos sempre o que a razão nos diz que é bom para nós.  E dá-se o caso que TODOS temos uma coisa em comum: queremos ser felizes e quando encontramos o caminho ... que LUZ...e... que SURPRESA...quando descobrimos os abismo de diferença que é a nossa vida rasteria e aquela que nos leva à felicidade verdadeira, duradoura, plena.  E decidimos dar uma curva na vida e percebemos que FUNCIONA! Tal e como como 2 mais 2 serem 4. Com esforço? Claro! Mas aí o caso é simples e funciona a regra do ginásio: "força! a dor é boa! a dor resulta! No pain no gain! Querem resultados, esforço! Está tudo na cabeça: o que manda é  a cabeça e não o corpo que pede ronha! Vieram aqui para treinar!" E a vida é assim este treino que, como o físico, tem regras que é preciso conhecer. Se não lá se vai entorce, lá se vai contractura muscular e não sei o que mais, mas com muito choro pelo meio e pelo tempo que estas coisas depois demoram a curar.
Foi no meio de tudo isto que mergulhei hoje na ... feira internacional do artesanato.

Porque queria ir com a minha filha M. e ela comigo. Estar sozinha com ela porque vamos estar separadas uma data de dias largos. Indispensáveis para ela, saudades para mim, porque a vai entrar de novo no mundo do voluntariado, em que recebe mais do que dá, por perceber que o mundo e a vida não é o "ninho" da casa dos Pais nem o do querido e excelente colégio  (aonde vai continuar os seus estudos, graças a Deus, por milagre, conseguimos e ela tanto queria...). E lá fomos.
Foi assim:

1º AS PESSOAS


Festa!









Não baixa preços porque sabe que o que está a vender é do melhor que há. E eu sei que sim.
Fascinam-me as coisas originais / genuínas e boas, sejam de onde forem, venham de onde vierem. Se for do meu País, tanto melhor.
 O rapaz que o estava a ajudar - Português, disse que ele não baixava preços. Eu pedi para  falar com ele e em espanhol  de Portugal disse-lhe "Que guapo eres hombre! De Ecuador  com sobreros Panamá, todo  lo que yo quería!!! Que me enganchan estos sombreros, Dios mio. He escrito sobre ellos e de como se hacen e con qué. Tienes de lo mejor que hay! Pero no por este precio que no me tengo dinero. Que guapo eres e que me enganchan los Panamás. No me vas a dizer que no por .... euros. Que no, guapo. Que me lo quiero levar de ti que eres del pais de onde los hacen! Tíenes lo mejor que hay en sombreros!" Na fotografia bem se vê a cara dele com  a minha lata desta conversa que foi sincera do princípio ao fim! Ficou ... de boca aberta literalmente. Reparem bem na expressão dele. Parece que estava a ver uma coisa do outro mundo? Não. Era apenas eu com esta conversa.
E depois de ter ouvido do rapaz que o ajudava (Português) que ele não baixava preços, lá vim com dois: o clássico (cá não há) "blanco que se queda mejor a mujeres" e um de Inverno que não é Panamá mas é Ezzio (nome a reter), "producto yanapi desde 1928, "lana 100% repelente al agua". Feito no Equador também. Tudo o que eu preciso. Este só para a próxima estação, mas a este preço que não existe. "Guapo, gracias!" Dois pelo preço de quase um. Porquê? Porque lhe disse que ele tinha do melhor que há em chapéus e que eu  tinha um enorme gosto de lhos comprar porque ele era do país de onde são feitos e que eu... não tinha dinheiro e... fiz-lhe o preço e ele... "guapo" aceitou. O ajudante Português quando eu lhe disse o preço não acreditava e foi confirmar. O "guapo" disse-lhe que sim, que era esse o preço.
Como gosto eu destas pessoas diferentes, arraçadas como eu, mas de raça diferente da minha. Que PICA!
E pronto, como quis tirar uma fotografia comigo, aqui fica ela com este guapo equatoriano que me vendeu dois chapéus do melhor que há a um preço que não existe. E foi a forma de os ter que um jeitão me dão. Para quem não anda sem chapéu... A rirmos-nos depois do negócio feito! O que trouxe é  o clássico igual ao que tenho na cabeça mas com fita preta.


Vi-o e meti-me com ele e com a rapariga que o acompanhava. Um homem tem de tê-los no sítio (os cinco sentidos, claro) para provar uma destas extensões de cabelo, sem problemas nenhuns.  O que nos rimos....



O ARTESANATO

Eu gosto muito de coisas genuinas. Originais. Artesanais. Muito mesmo. E não gosto de imitações. De inspirações, sim, gosto muito. Mas de imitações não.
Vamos lá ver:








PAEZ!




As eleitas pela minha queria M. e que com ela vieram, já nos pés... 


PANAMÁS!

  
 




Aqui que a minha irmã M. tinha-se perdido!
  


AS MALAS




Marroquinas






E encontrei a cera de abelha, lembram-se? Não era a mesma senhora que estava a vender. Pena que lhe queria agradecer e dizer que penso muitas vezes nela, sim, E não foi preciso chamar homens para vir experimentar, porque, desta vez, estavam lá muitos a fazê-lo.




E pronto! Não resisto a mostrar o meu cinto... Do Equador. Feito à mão. Horas de trabalho. Como se vê só de olhar para ele. Duração: duas vidas? Moda: intemporal. Sempre.




Só as duas últimas foram com o telemóvel.
Estamos a evoluir.
Não acham?

Beijinhos da Maria.

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